VARIEDADES DO MAR... 01
1) Biocombustível Marinho:
Será instalada próxima a Recife (PE), uma fazenda de microalgas, com a finalidade de produzir biocombustível, bioetanol e biodiesel. Este importante empreendedorismo é resultado da parceria entre o grupo JB, do segmento agroindustrial brasileiro, com a empresa austríaca SAT (See Algae Technology). Os benefícios da produção deste combustível são:
A - Captura de dióxido de carbono da atmosfera
B - Resulta em um combustível limpo
C - E gera bioquímicos que servem para a indústria alimentícia, bem como para a área de cosméticos.
Este processo tem previsão de início para 2014.
FONTE: Revista National Geographic Brasil (virtual)
2) Declaração da WWF ao fim da Rio +20... expectativa e luta contínua:
"O que o WWF esperava como resultados da Rio +20 e que se compromete a continuar lutando por:
- > Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Esses objetivos devem ser uma evolução dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs) voltados para áreas temáticas, tais como alimentos, água, energia e oceanos; sua definição, processo de criação, formas de financiamento para alcance das metas e sua medição, são assuntos aos quais o WWF continuará se dedicando.
- > Medidas para valorar a riqueza natural. O mundo precisa de indicadores para medir a qualidade do meio ambiente, natureza e biodiversidade e os ecossistemas, em conjunto com os indicadores de desenvolvimento econômico e social já existentes, respectivamente, PIB e IDH.
- > Reforma dos subsídios. Como prioridade global, a elaboração de um relatório anual a respeito da revisão de subvenções que conduzam à eliminação, até 2020, de todos os subsídios prejudiciais ao ambiente, em particular os subsídios aos combustíveis fósseis.
- > Governança marinha. Algum progresso foi feito no Rio sobre esta questão, mas ainda precisamos melhorar a governança dos oceanos, incluindo a questão da conservação e uso sustentável dos mares para além das fronteiras nacionais.
- > Programa Ambiental da ONU mais forte. O fortalecimento do PNUMA deve ser uma prioridade,
- com o financiamento e autoridade apropriados para proteger o meio ambiente mundial."
O parecer completo pode ser lido no link abaixo:
3) Alimento Problema:
> Atum, uma iguaria:
Por volta da década de 70 o atum virou uma iguaria na culinária japonesa. Uma das partes mais consumidas é uma camada de gordura, a qual chamam de "Toro". Segundo especialistas a melhor espécie para este fim é o Atum-Azul, um peixe que pode chegar a 700 kg, nadar à 70 km/h e alcançar seus 4 m de comprimento. Problema: devido a sua grande utilização alimentar, certa de 6 milhões de toneladas (incluindo todas as espécies de atum), promovendo a circulação de aproximadamente 1 bilhão de dólares por ano, este peixe está em extinção.
Algumas soluções são mencionadas. Criação de fazendas marinhas para reproduzir esta espécie, com a ajuda de cientistas japoneses da Universidade de Kinki. Porém é uma medida cara, o atum come 10 vezes mais que o salmão de cativeiro, por exemplo. A segunda alternativa é substituir o atum-azul por um atum desenvolvido pela Universidade de Kinki. A outra solução, e a mais drástica, seria eliminar o consumo do "Toro", que segundo o jornalista Trevor Carson, é um alimento sem muitas raízes culturais e pouco sofisticada.
> Barbatana de tubarão, uma crueldade:
Ainda no Oriente, só que agora na China, outra iguaria chama atenção e soa um alarme, a sopa de barbatana de tubarão. A prática de obtenção destas barbatanas chama-se "Finning" e consiste em capturar o animal, cortar sua barbatana e jogá-lo de volta ao mar. O tubarão, impossibilitado de nadar, sangra agonizantemente até morrer. Isto provoca a matança de mais ou menos 70 milhões de tubarões por ano. Podemos encontrar ainda algumas medidas ecológicas, como a que alguns pesqueiros de Taiwan fazem. Uma cooperativa de Kouhu trocou o tubarão pela tilápia, utilizando não apenas sua barbatana, mas a carne como um todo.
FONTE: Planeta Sustentável - http://planetasustentavel.abril.com.br
Em ambas as situações, do atum e do tubarão, podemos contar com uma importante participação e iniciativa, o Instituto Sea Shepherd. Foram lançadas campanhas contra a caça do atum-azul e de defesa dos tubarões. Abaixo o site do Instituto, com a campanha dos Tubarões:
O próximo depoimento será do aluno de Oceanografia - Univali e membro vomluntário da Sea Shepherd, Bernardo Guarnier, para contribuir nos trazendo informações sobre o seu trabalho no Instituto e a importância da preservação.
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